∟ FANFICTION¦ EP. #2


“Christmas has its roots in the pagan festival of Saturnalia which is traditionally celebrated by intoxication, naked singing, and the consumption of human-shaped biscuits.” (Temperance Brennan)
    CASE TIME ON

Chris Laffert era um importante empresario de Washington, conhecido principalmente pelas crianças. A North-Pole Toy era a loja mais frequentada em todo o Estado, especialmente nesta data. Na noite de Natal, Chris se fantasiava de Papai Noel e ia pelas ruas distribuindo brinquedos para as crianças. Esse era um ritual que se repetia ha muito tempo, exceto este ano.
O corpo de Laffert foi encontrado esta noite. Dia 23 de dezembro.
    CASE TIME OFF




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     Temperance Brennan
Booth's Place
Era quase meia noite e a neve ainda caia la fora. Dormir era impossivel desde que Booth resolveu fazer uma festa de Natal no seu apartamento. Ha semanas estava fazendo uma lista de convidados que, ate onde eu sei, constavam as mesmas pessoas de sempre. Na sala tinha esse enorme pinheiro, e pelo chao varias caixas com enfeites espalhados. Estavam ali desde novembro.
Durante as duas ultimas semanas estive em Georgia para a identificaçao de alguns ossos que o Exercito Americano acreditava ser dos soldados da Guerra do Golfo. Booth esperava ansiosamente o meu retorno para concluir o que ele chamava de “ritual natalino”, algo que basicamente se resumia em espalhar milhares de enfeites pela casa e uma estrela no topo da arvore de natal. Nao entendia porque eu precisava estar presente, mas se tratando do Booth, deveria ser algo comum para o resto da humanidade. Aceitei sem questionar depois que discutimos sobre eu ser ou nao capaz de viajar com 3 meses de gravidez. Era ridiculo, eu sei. E eu obviamente tinha razao.
‹‹ Oh, qual è Bones. Nao acha divertido? ›› Ele estava colocando as luzes de Natal na arvore, ou se enrolando nelas. Ainda nao sabia dizer qual dos dois.
‹‹ Bem, depende. Voce esta se referindo a enfeitar a casa ou a sua tentativa de fazer isso? ›› Ele se enroscou no fio das luzes, caiu no chao. Comecei a rir.
‹‹ Bones, nao tem graça. ›› Tinha graça sim. ‹‹ Bones? Uma ajudinha... ›› Levantei do sofà sem conseguir para de rir, o puxei pelo braço e aos poucos ele foi se soltando do fio.
‹‹ Okay, acho que estou começando a entender a historia do “espirito de natal” ››

‹‹ Muito engraçada, Bones. Porque nao me ajuda ao inves de criticar, hm? So pra variar.. ›› Ok. Uma hora eu teria que ajudar, era melhor fazer isso antes que ele perdesse um braço tentando colocar a estrela na arvore.
‹‹ Claro. Eu sei fazer isso. Minha arvore com certeza fica bem melhor que a sua. ›› Ele riu. Eu estava seria.
‹‹ Voce nao pode estar falando serio. Voce nem gosta de Natal. Olha so a minha arvore. Perfeita. ›› Acho que nao estavamos olhando para a mesma arvore.
‹‹ Booth, a sua arvore tem mais de 2 metros. 5 ou 6 bolas de natal e as luzes nao chegam nem na metade. ›› Cruzei os braços esperando ele admitir que estava horrivel.
‹‹ Hm, voce tem razao. Talvez um pouco mais de bolas... ›› Era inutil. Para ele a arvore estava linda.
‹‹ Booth, talvez a gente possa recomeçar. Vamos fazer isso juntos. Foi para isso que voce esperou todo esse tempo, nao foi? ›› Peguei um sino do chao e o coloquei em suas maos. Ele me olhou desconfiado.
‹‹ Pensei que voce quisesse ir dormir. ›› Sim, mas como poderia?
‹‹ ...Tenho medo de acordar e encontrar so a arvore. Nao è seguro te deixar sozinho com ela. ›› Disse rindo entre um sussurro no seu ouvido.
Ele me puxou pela cintura, dando um beijo demorado em meus labios. Olhou serio para mim. ‹‹ Mesmo voce parecendo o Grinch, eu te amo. ››
‹‹ Eu nao sei o que isso significa. ›› Ele riu.
‹‹ Nao importa. Me passa a caixa com os enfeites, por favor. ›› Estava proxima da mesa, entre mais uma duzia de outras caixas. Me abaixei para pega-la quando o telefone tocou.

‹‹ È a Cam. ›› respondi ao olhar do Booth.


‹‹ Brennan. ››
‹‹ Dra. Brennan. Desculpe acorda-la a essa hora, mas nao podia esperar. ››
‹‹ Nao tem problema, nao estava dormindo. O que aconteceu? ››
‹‹ Oh - Hm, parece que houve um assassinato numa loja de brinquedos, a North-Pole Toy e- ››
‹‹ Okay, estamos a caminho. ››
‹‹ Perfeito. Ja estou chegando. ››
‹‹ Tchau. ››

‹‹ Nao me diga que temos um caso. ›› Ele esperava realmente que eu negasse.
‹‹ Acho que a sua arvore vai ter que esperar mais algumas horas. ›› Sorri tentando conforta-lo. O Natal era muito importante para ele, mas era o nosso dever prender o assassino.
‹‹ Tudo bem, vamos. ›› Ele suspirou. Pegou o gorro de Papai Noel e colocou na cabeça.
‹‹ Booth, voce nao vai- ››
‹‹ Bones, è natal! ›› Sem palavras.


    CRIME SCENE ON

‹‹ A loja foi arrombada, ainda nao sabemos o que foi roubado. ›› Cam ja estava no local.
‹‹ Oi, Cam. ›› Ela olhou para ele e como esperado, começou a rir.
‹‹ Booth, lindo gorro! ››
‹‹ È Natal! ›› Nem um assassinato arruinava o seu entusiasmo.
‹‹ Continuo achando que o gorro seja um exagero, Booth. ›› Disse enquanto me aproximava da vitima.
‹‹ Nao dê ouvidos ao Grinch, Cam. ››
‹‹ Booth, podemos nos concentrar por favor? ›› Quem era esse tal de Grinch? ‹‹ Cam, isso è uma caixa de presentes? ›› Era aonde a vitima se encontrava.
‹‹ Assustador, nao è mesmo? Quase vespera de Natal e uma pessoa è embrulhada para presente. ›› Ela estava do lado do Booth, atras de mim, nao havia nada nos restos que pudesse analisar.
‹‹ Estao tentando acabar com o Natal, Bones. Sao amigos do Grinch. ››
‹‹ Booth, nao tem mais graça. ››
‹‹ Claro que nao, desculpe. ›› Voltou a ficar serio. ‹‹ Encontraram algum documento, Cam? ››
‹‹ Sim, uma identidade. Veja voce mesmo. ›› Entregou o documento para Booth que ficou surpreso ao ver de quem se tratava.
‹‹ Booth, quem è a vitima? ›› Perguntei curiosa, me aproximando dos dois.
‹‹ Chris. Chris Laffert. ››
‹‹ … Ou como alguns gostam de chamar: “O Papai Noel de Washington”. ›› Completou Cam.
‹‹ Ja ouvi falar. Ele è o dono da loja, certo? ›› Perguntei pegando a identidade das maos de Booth. Sim, ja o tinha visto nos noticiarios.
‹‹ Nao era apenas o dono da loja. ›› Cam disse quase chocada. ‹‹ A pergunta agora è.... ››
‹‹ Quem matou o Papai Noel? ›› completou Booth com um tom decepcionado.


CRIME SCENE OFF





CHAPTER#2
    THE LAB ON
‹‹ Serio, Brennan? Na vespera de Natal? ›› Quando ela chegou com o pequeno Michael, eu estava na minha sala esperando que o Booth viesse me buscar para interrogarmos o segurança da loja.
‹‹ Acho que ele não pôde escolher o dia, Angela. ›› Eles estavam chegando agora, mas eu já tinha passado a noite no laboratório tentando descobrir a causa da morte. Não estava escrito nos ossos.
‹‹ Angie, não acho que a Cam vai gostar de ver ele aqui. ›› Me aproximei do Michael e o peguei nos braços. Ele encostou a cabeça no meu ombro, ainda estava sonolento.
‹‹ Querida, são 5 da manha, véspera de Natal. È um pouco difícil encontrar uma babysitter. ›› Ela jogou a bolsa no sofá e sentou do meu lado. Eu acariciava delicadamente as costas do bebê. Ela sorriu.
‹‹ Sabe, não estou mais brava com você. ›› Passaram-se meses desde que ela soube da minha gravidez, mas todas as vezes que nos encontrávamos ela ainda fazia questão de me lembrar que por ser minha melhor amiga, ela tinha o direito de saber em primeira mão, antes mesmo do Booth. ‹‹ ...eu te perdôo. ›› Sorriu.
‹‹ Hm, me perdoa? ›› Evitei rir para não acordar o Michael.
‹‹ È, você sabe...por não ter me contado. ›› continuou. ‹‹ Acho que foi o medo de não ter a oportunidade de dizer o quanto eu estava feliz por você que me deixou tão irritada. Com a historia do seqüestro - ›› Tentava esquecer esse fato. A interrompi.
‹‹ Eu sei, Angie. Eu teria te contado naquele mesmo dia. Me desculpe.››
‹‹ Deixa pra La. O que importa agora é que você vai ser mãe. E vai ser uma ótima mãe. ›› Ela apontou para o Michael no meu colo. ‹‹ ... já é uma ótima tia. ››
‹‹ Espero que você tenha razão. ›› Vendo ela com o Michael parecia facil, mas em muitas situações o medo de não ser uma boa mãe me atormentava.
‹‹ Bren, não se preocupe. Também serei uma ótima tia, vou estar por perto.››
‹‹ Eu sei que vai.›› Booth entrou na sala de repente interrompendo o momento. Eu entreguei o Michael para a Angela e me levantei indo em sua direção.
‹‹ Angela. ››
‹‹ Ola, Booth. ›› Ela sorriu se levantando. Ele pegou a bolsa e a colocou em seu ombro. ‹‹ Bom, eu vou indo...vejo vocês depois. ›› e saiu da sala com o bebê ainda dormindo.

‹‹ Bones, alguma novidade? ›› Levou a mão no meu rosto, afastando uma mecha de cabelo da minha boca e a posicionando atrás da minha orelha.
‹‹ A Cam acredita que a causa da morte possa ter sido um tiro que provavelmente afetou um dos órgãos vitais. ››
‹‹ Nada nos ossos? ›› ‹‹ Não. Se foi mesmo uma arma, a bala não atingiu nenhum osso. ››
‹‹ Então sem arma do crime. Isso é um problema. ››
‹‹ Precisamos voltar a cena do crime, Booth. Não tínhamos muito com o que trabalhar. Todas as fibras encontradas na vitima foram entregues ao Hodgins, ele as esta examinando, mas - ››
‹‹ ... não é o suficiente. ›› ele completou. ‹‹ Leve-o ate a cena do crime enquanto eu interrogo o segurança da loja. ››
‹‹ Eu prefiro ir com você ›› fiquei parada na sua frente com os braços cruzados.
‹‹ Bones, eu posso interrogar ele sozinho. Preciso de você com os Squints. O nosso tempo esta acabando! ››
‹‹ Acabando? Que tempo? ›› Ele suspirou fundo.
‹‹ O Natal, Bones!Se não pegarmos o assassino não teremos festa essa noite. ›› Me deu um beijo e se afastou indo em direção a porta.
‹‹ Mas Booth! ››
‹‹ Me liga se descobrir algo. ›› Odiava quando ele me dava ordens.

Deixei que o Hodgins fosse sozinho à cena do crime. Não haviam ossos e eu já a tinha examinado antes. Por segurança pedi que a Cam o acompanhasse. Na verdade isso foi um pedido da Angela, que tentou esconder o Michael durante toda a manha.
Eu precisava fazer algo muito importante.
    THE LAB OFF

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Seeley Booth

O segurança não sabia de nada, e pelo o que pude ver pelas câmeras, ele dormiu a maior parte da noite. Pra ser mais preciso, ele acordou somente com a chegada dos policiais. A minha proxima tentativa seria a Diretora Executiva da North-Pole, Nina Sparks. Tivemos que ir ate a sua casa para interroga-la, levei o Sweets comigo.
‹‹ Booth, você poderia me atualizar sobre o caso. ›› Já estávamos a caminho da mansão Giardino.
‹‹ Sweets, eu so preciso que você faça aquela coisa psicológica, não é necessário que você conheça os detalhes. ›› Ele suspirou. Eu prestava atenção no transito.
‹‹ “Perfil psicológico” ›› especificou. ‹‹ ...e eu poderei ser mais util se souber dos detalhes. Você não me disse nem o nome da vitima! ›› Péssima idéia leva-lo comigo. Me fazia perder tempo. Mas era uma criança e como toda criança, ele faria pirraça ate me fazer falar.
‹‹ Chris Laffert é o nome da vitima. Seus restos foram encontrados há mais ou menos 10 horas na North-Pole. Não sabemos ainda a causa da morte, não sabemos o porque dele ter sido encontrado naquela loja, não sabemos como ninguém o notou antes ou deu falta dele. ›› Tentei dizer tudo sem nenhum espaço para as perguntas.
‹‹ North-Pole? Ela tem varias sedes, em qual delas foi encontrado o corpo? ›› Não sabia onde queria chegar.
‹‹ A loja do lado Norte da cidade. ››
‹‹ Hm, curioso.›› Ele ficou pensativo, olhando para fora.
‹‹ O que é curioso? ››
‹‹ Bem, o nome dele era Chris, ele se vestia de Papai Noel toda véspera de Natal e foi encontrado ao Norte. Não te soa familiar? ›› Entendi. Estava assustando a criança.
‹‹ Sweets, não se preocupe. O Papai Noel não morreu, ele ainda vai te visitar essa noite, okay? É so uma coincidência. ››
‹‹ Muito engraçado, Booth. Diga o que quiser, mas para mim não parece so coincidência.››
‹‹ Como quiser. Deixa que eu faço as perguntas, ok? ›› Tínhamos chegado. O segurança abriu o portão. Nina nos aguardava na entrada da sua casa.
‹‹ Como quiser. ››


‹‹ Nina Sparks? Sou o Agente Especial Seeley Booth e esse é o Dr. Sweets. ›› Mostrei o distintivo e ela fez espaço para que pudéssemos entrar.
‹‹ É um prazer, Agente Booth. Sentem-se ›› Na sua sala caberia perfeitamente o meu apartamento. Todo o apartamento.
‹‹ Sra Sparks, poderia nos dizer o porque de não terem dado queixa do sumiço do Sr Laffert? Dada a hora da morte, ele ficou desaparecido por quase 3 dias. ››
‹‹ O Chris é um homem particular. A semana que antecipa o Natal é a sua preferida, ele sempre se isolava para, como ele diz: “ encontrar os espírito natalinoEra terminantemente proibido incomoda-lo.››
‹‹ Quando foi a utl- ›› Um olhar e ele se calou, Tinha dito que não poderia fazer
perguntas. Suspirou emburrado.
‹‹ A Sra. Já deve saber que ele foi encontrado na loja Norte. Faz alguma idéia do porque ter sido nessa loja em particular? .››
‹‹ Não, como poderia? So o que sei é que era a loja central, a sua preferida. Foi a primeira que construiu. ››
‹‹ Entendo. Ele tinha algum problema com alguém? Algum cliente insatisfeito, por exemplo.››
‹‹ Não. Ele era adorado por todos. A Toy Store era a sua vida, não tinha tempo para mais nada. Dedicou anos e anos tentando levar a felicidade para as crianças, era um homem profundamente sozinho ›› fez uma pausa ‹‹ ... mas o seu único objetivo sempre foram os brinquedos. ›› Ela falou pausadamente, como se estivesse ressentida com algo. Não passou despercebido que escondia alguma coisa.
‹‹ È o suficiente, Sra Sparks. Agradeço pelo seu tempo.›› Nos levantamos todos juntos.
‹‹ Não é um problema, Agente. ››
‹‹ e não saia da cidade! ›› Disse o Sweets. O puxei pelo braço.
‹‹ O que? ›› Ela não tinha prestado atenção.
‹‹ Ele disse que a sua casa é linda. ›› Sorri disfarçando.



Não precisei do perfil psicológico do Sweets para deduzir que havia algo entre ela e o Chris, algo que ela não quis nos contar. Imagino que tenha sido algum caso amoroso, não via outros motivos. Talvez fosse irrelevante, mas era única suspeita que tínhamos ate agora. E o tempo estava acabando.
Fomos diretamente para o Laboratório. Finalmente tinham algo. A analise que o Hodgins obteve das fibras encontradas na vitima nos levou a um casaco vermelho. Agora deveria concordar com o Sweets, estava ficando estranho.
    THE LAB ON
‹‹ Que tipo de casaco seria? ›› Perguntei ao Hodgins.
‹‹ È uma malha italiana. O database encontrou apenas 1 loja que vende roupas feitas com esse tecido em Washington. ›› ele foi para o computador e me mostrou a loja. Ficava na Stanley Street, próximo ao centro.
‹‹ Ótimo trabalho, Hodgins. Você provavelmente salvou o nosso Natal. Agora preciso da arma do crime. A Bones já a identificou? ››
‹‹ Não sei. Faz algumas horas que não vejo a Dra. Brennan. Mas sei que era o trabalho da Cam descobrir do que se trata. ››
‹‹ Como assim você não a vê a horas? Ela não voltou na loja com você? ›› Ele me olhou surpreso sem saber se podia responder.
‹‹ Desculpa Booth, mas não sei te dizer aonde ela foi. So sei que tinha algo importante para fazer. ››

‹‹ CAM? ››
‹‹ Não precisa gritar, Booth. Estou bem aqui. ›› Ela apareceu atrás de mim, estava com alguns files na mão. ››
‹‹ Você já t- ›› Ela me interrompeu. Me entregou os files e esperou que eu lesse.
‹‹ Ele foi sufocado? ›› Perguntei.
‹‹ Exato. Por um brinquedo. ›› Sufocou um sorriso. ‹‹ È irônico, não acha? Ele era o Papai Noel, e foi morto por um brinquedo ››
‹‹ Pobre Papai Noel. ›› se lamentou Hodgins, ironicamente.
‹‹ Esse brinquedo, tem idéia do que seria? ›› Tirei o meu celular do bolso, nenhuma ligação da Bones.
‹‹ Estamos trabalhando nisso, Booth. Pegamos todos os brinquedos que encontramos ao redor da loja. A Angela est- ››
 ‹‹ EU CONSEGUI! ›› Angela apareceu do nada na plataforma. ‹‹ Era uma espécie de bola. Bobbie Blue, pra ser exata. ››
‹‹ As bolinhas que cantam? ›› Perguntou Hodgins.
‹‹ Sim, amor. Elas mesmo. ›› Sorriu se aproximando de Hodgins.
‹‹ È uma pena serem assassinas, o Michael adora aquele brinquedo. ›› suspirou fundo. ‹‹ A propósito, ele ainda esta aqui? ›› Angela o cutucou.
‹‹ Quem esta aqui? ›› Cam perguntou confusa.
‹‹ Ninguém – Hm. ›› disfarçou.
‹‹ Okay, me diga que vocês tem esse brinquedo no meio das provas. ›› estava impaciente.
‹‹ Temos esse brinquedo no meio das provas. ›› disseram os três ao mesmo tempo.
‹‹ Ótimo. Preciso do DN- ›› uma mensagem de texto no meu telefone.
‹‹ Nina Sparks comprou um casado vermelho recentemente na boutique. Aposto que o DNA encontrado será o dela. Me avise assim que tiver o resultado, vou fazer mais uma visita a Nina. ›› Dei meia volta em direção a saída. Um problema foi solucionado. Era ela a assassina, como dizia o meu instinto. Mas a Bones me preocupava. Onde ela estava? Não atendia nem o telefone.
    THE LAB OFF

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Temperance Brennan

Booth’s Place

Estava tudo pronto, ou pelo menos parecia estar. Não segui exatamente o Menu que o Booth tinha preparado, mas por ter sido feito de ultima hora, estava perfeito. So a sala estava mais iluminada que toda Washington. Nenhuma luz de Natal foi deixada para tras. A parte mais difícil foi conseguir me equlibrar na escada para por a estrela no topo da arvore. Fora isso, ate que foi divertido enfeitar toda a casa. So percebi que o Booth tinha me ligado horas depois. Tentei retornar a ligação, mas ele não atendeu. Sabia que tinha ido prender a Diretora Executiva da North-Pole pelo assassinato de Laffert, então apenas esperei.
Todos já haviam chegado: Angela, Hodgins e o pequeno Michael, Cam, Michelle, Sweets e – a Daisy. Meu pai estava a caminho. A campainha tocou. Devia ser o Booth. Finalmente.
‹‹ PAI! ›› Ele estava vestido de Papai Noel.
‹‹ Ho-Ho-Ho Temp! ›› Ele me abraçou forte e entrou em casa, todos ficaram surpresos tanto quanto eu.
‹‹ Porque não me disse que teríamos o Papai Noel em pessoa esse ano? ›› Angela se aproximou com o Michael nos braços.
‹‹ Eu também não sabia! ›› Todos pareciam estar felizes naquele momento. A razão da minha felicidade ainda não tinha chegado. Olhei o relógio, era tarde. Pensei em ligar novamente, mas ele acabou aparecendo.

‹‹ Temperance! ›› Parker me abraçou. Booth estava na porta.
Ele sorriu.
Eu senti um alivio.
‹‹ Booth, desculpa se eu não avisei. ›› Ele entrou, eu fechei a porta.
‹‹ Tudo – Tudo bem, imaginei que estivesse aqui ›› Ele olhava em volta como se tivesse visto o seu apartamento pela primeira vez.
‹‹ Bones.. ›› Ops.
‹‹ Eu sei, Booth. Te deixei sozinho cuidado desse caso, mas sabia o quanto era importante para voce essa noite, entao pensei que talv- ›› Ele segurou a minha mão.
‹‹ O caso nao importa. Isso, o que você fez..Bones, é muito melhor. ›› Ele me abraçou cobrindo o meu rosto com beijos.
‹‹ Qual era o motivo? ›› ele me olhou sem entender.
‹‹ Motivo? ››
‹‹ Nina. Ela disse porque matou o Laffert? ›› Ele ainda me abraçava.
‹‹ Oh. Por amor, como sempre. Parece que ele nao dava a atençao que ela gostaria. ››
‹‹ Triste. Ela matou o Papai Noel. ›› Ele riu.
‹‹ Voce nao acredita nisso. ›› me olhava surpreso.
‹‹ Eu nao, mas voce sim. ›› senti os seus labios nos meus ate que o Parker nos interrompeu.



‹‹ Papai! Papai! Tem Papai Noel! ›› Ele segurou a mão do Booth e o foi puxando para a sala de jantar. Segui os dois e nos sentamos, em seguida, nas respectivas cadeiras. Eu estava no centro, o Booth logo do meu lado a direita e assim por diante. So o pequeno Michael que não resistiu, havia adormecido. Era a hora da ceia.
‹‹ Bones, já que você preparou tudo isso... acho que deveria dizer algumas palavras. ›› Não, eu de novo!
‹‹ Hm, claro. ›› Sorri meio sem graça, me levantei com um cálice de água na mão e o ergui. Fiz uma longa pausa pois não tinha preparado nenhum discurso.
‹‹ Vamos Bones, diga o que você esta sentindo. ›› O Booth esperava ansiosamente. Todos me olhavam.
‹‹ Hm. È muito bom ter vocês aqui, obrigada por terem vindo. Estou muito feliz. ›› me sentei e logo levantei novamente. ‹‹ E Feliz Natal. ›› Não sei o que esperavam que eu dissesse, mas obviamente não era aquilo. Continuaram todos com o cálice levantado esperando que eu continuasse.
‹‹ Eu já – terminei. ›› Olhei para o Booth para que completasse o discurso. Ele não colaborou.
‹‹ Qual é Bones, me faça chorar. Vamos la! ›› Todos sorriram. Eu estava nervosa.
‹‹ Okay.›› levantei novamente. ‹‹ Bom, eu...eu nunca soube muito bem o que era ter uma família – mas se eu a tivesse que descrever em uma so palavra, seria “amizade” Porque, graças a amizade de vocês eu não estive mais sozinha. ›› Não desviavam os olhos de mim, eu respirei fundo. ‹‹Foi graças a amizade de vocês que eu passei a compartilhar a minha vida e-. ›› Olhei para o Booth, ele sorria. ‹‹ ...foi graças a uma amizade que eu encontrei um amor.›› Ele se levantou e me deu um beijo no rosto, dizendo em seguida.
‹‹ Feliz Natal, amor.›› Era incrível a forma que ele fazia tudo ao meu redor desaparecer com apenas uma palavra.
‹‹ Feliz Natal.›› Dissemos todos juntos.



LATER

Aos poucos cada um voltou para casa. A noite foi se despedindo. Parker estava dormindo no quarto de visitas. Booth sentado na poltrona de frente para a janela, a neve voltou a cair. A passos lentos me aproximei, o abraçando por trás, na poltrona. ‹‹ Hey..›› Ele se surpreendeu. Segurou a minha mão e fez com que eu desse a volta na poltrona. Sentei no seu colo e ele me abraçou pela cintura, meus braços envolviam o seu pescoço. Era um momento perfeito.
‹‹ Precisa de companhia? .›› Perguntei, ajeitando a sua gravata sobre a camisa branca.
‹‹ Preciso que nunca me deixe.›› Ele disse deslizando a mão pelo meu braço ate a minha barriga. ‹‹ ...que vocês nunca me deixem.›› se corrigiu.
‹‹ Não se preocupe. Isso nunca vai acontecer.›› Segurei o seu rosto, inclinando-o delicadamente. Acariciei os seus lábios com os meus e as nossas linguas logo se tocaram. Não havia nada melhor para celar a noite do que permanecer em seus braços.
‹‹ Voce parece feliz.›› Durante toda a noite nao o vi parar de sorrir sequer por um instante. ‹‹ Claro que estou feliz, Bones. Esse è o nosso primeiro Natal juntos. Digo, como uma familia.›› ele acariciou a
minha barriga, depois voltou a me olhar. ‹‹ E tambem, porque descobri que voce nao è o Grinch.›› começou a rir.
‹‹ Continuo nao sabendo o que isso significa.›› Era algo ruim, eu acho.
‹‹ Nao importa. Tudo o que voce precisa saber è que eu te amo.››

E entao desejei que aquela noite nunca terminasse.
    └─────── Micky
    " Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria; É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento, e para benevolência dos homens.
    Chris Laffert - The Tribune Journal  - FanFiction dedicada às minhas "Girls". -
     

7 commenti:

  1. *--* Booth com o gorro do Papai Noel!!
    Se ele vier aqui em casa tem leite quente e biscoitos!!

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  2. Aí, imagina o Booth, dando uma de papai noel, e vindo a minha casa?
    O Natal, estaria arruinado, pois eu não iria deixa-ló ir embora!
    Continua \õ

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  3. Booth deve ter ficado uma gracinha com o gorro !!!
    continua Mih :D

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  4. Ah, Michelle Linda!
    Se o HH, não nós dá Bones no Natal, a Mih dá :)
    Feliz Natal!

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  5. ok, hoje nao estou mais bebada, e ameei, foi lindo e bem cute... lovee
    merry cristmas for all!

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